01.07.2012
Câncer de Colo de Útero
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Foto: internet |
O que é?
O câncer de colo do útero (câncer cervical) é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres em todo o mundo (depois do câncer de mama). É um tumor de crescimento lento, causado pelo crescimento descontrolado de células da cérvice uterina. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há cerca de 500 mil novos casos e 300 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) , este tipo de câncer mata cerca de 4800 mulheres por ano e há uma estimativa de que cerca de 17,000 novos casos sejam diagnosticados no ano de 2012.
Desde a introdução do teste de Papanicolaou, um exame de triagem que permite o diagnóstico precoce de lesões pré-cancerosas e cancerosas no colo uterino, a incidência de câncer cervical invasivo nos países desenvolvidos diminuiu em até 70%. Entretanto, em regiões onde o acesso à triagem e ao tratamento ainda é limitado, ele continua a ser um grande problema de saúde pública.
Fatores de risco:
O maior causador do câncer de colo de útero é o vírus do papiloma humano (HPV). Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero. As cepas cervicais do HPV são divididas em categorias de alto e de baixo risco em relação ao câncer cervical. O HPV 6 e o HPV 11, por exemplo, causam a maior parte dos casos de verrugas genitais, mas são classificados como de baixo risco porque raramente são associados a câncer. Outras cepas, como 16, 18, 33, 35 e 45 são consideradas de alto risco porque estão associadas a um risco maior de câncer cervical e vaginal.
Outros fatores de risco estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, à presença de doenças sexualmente transmissíveis (DST), ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais.
Prevenção:
A prevenção do câncer cervical é feita através da vacinação contra HPVs oncogênicos e evitando fatores de risco, como muitos parceiros sexuais, sexo não protegido e fumo, e promovendo rastreamento com exames de Papanicolaou, colposcopia, exames de imagem e biópsias para detecção e tratamento das lesões pré-malignas provocadas pela infecção por HPVs.
O rastreamento, com a coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (Papanicolau), proporciona o diagnóstico precoce (seja na fase pré-cancerosa, seja em casos de câncer em estágio inicial), permitindo a cura de quase todas as mulheres cujo diagnóstico seja estabelecido de maneira precoce.
Programas de rastreamento e diagnóstico precoce têm o potencial de diminuir drasticamente a mortalidade por câncer de colo de útero. O motivo pelo qual a mortalidade pela doença ainda é escandaloso no Brasil é consequência da baixa aderência ao rastreamento, e de dificuldades de proceder com o tratamento adequado em tempo hábil uma vez diagnosticado o problema.
Previna-se! A prevenção é sempre o melhor remédio.
Kelly Araújo Silva
Farmacêutica e Bioquímica
Pós-graduada em Citologia Clínica
Fonte: http://www.aindahoje.com/colunista/kelly-araujo.php
Farmacêutica e Bioquímica
Pós-graduada em Citologia Clínica
Fonte: http://www.aindahoje.com/colunista/kelly-araujo.php
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01.05.2012
Especialistas falam sobre os riscos do açúcar para obesidade e diabetes
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O açúcar não está presente apenas em doces, frutas e refrigerantes, mas também em alimentos salgados como pães e massas, que se transformam em glicose dentro do organismo. A diferença entre eles está na velocidade com que caem na corrente sanguínea: o doce leva poucos segundos, enquanto as moléculas dos demais podem demorar até uma hora para serem quebradas.
Em excesso, o açúcar pode provocar obesidade e diabetes tipo 2, doenças que são facilmente evitadas, com atividade física e reeducação alimentar.
Tomar uma bola de sorvete, é o mesmo que comer uma colher e meia de sopa de açúcar.
Veja abaixo quanto há em outros alimentos:
Apesar dos riscos, o açúcar não é apenas um vilão: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que ele responda por 10% do consumo total de calorias diárias. Em colheres de sopa, a quantidade não deve passar de quatro, o equivalente a 50 gramas.
Por dia, um indivíduo deve ingerir de 45% a 65% das calorias sob a forma de fibras e carboidratos complexos (batata, arroz, pães e massas), 10% de açúcares livres (de mesa, refrigerantes, sucos artificiais, doces e guloseimas), de 10% a 15% de proteínas (leites, derivados e carnes) e de 15% a 30% de gorduras. Produtos diet não contêm açúcar, enquanto os light apresentam quantidade reduzida de calorias e podem ser adoçados.
O caminho do açúcar...
Quando os alimentos passam pelo intestino, onde a glicose é absorvida, há um sinal para que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por fazer com que a glicose que chegou à corrente sanguínea entre nas células e nos músculos do corpo, que usam o açúcar como fonte de energia.
Quem ingere mais glicose que o necessário acaba armazenando a substância sob a forma de gordura. A insulina também faz com que a glicose entre nas células do tecido adiposo, por isso o excesso desse hormônio acarreta ganho de peso.
Já na falta da insulina, que ocorre em diabéticos, a glicose não consegue entrar nas células e fica na corrente sanguínea, não se transformando em energia. Isso causa a hiperglicemia, ou seja, alto índice de açúcar no sangue - que também pode estar presente na urina.
Açúcar refinado e adoçante
O açúcar refinado não é necessário na alimentação porque existem outras fontes mais saudáveis. O ideal é optar pelos tipos mascavo ou orgânico. Apesar disso, eles custam mais caro e adoçam menos.
Já o adoçante é uma substância doce, mas o corpo não ganha energia com esse produto químico. Alguns estudos revelam efeitos colaterais do excesso de adoçante, como retenção de líquido e obesidade.
Médicos entrevistados: Maria Lúcia Giannella e Alfredo Halpern
Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/05/especialistas-falam-sobre-os-riscos-do-acucar-para-obesidade-e-diabetes.html
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01.03.2012
MULHERES EM FOCO
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Foto: internet |
- Exames periódicos em mulheres -
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2003, mais de 60 mil mulheres brasileiras morreram por algum tipo de câncer que poderia ter sido evitado com exames periódicos.
- Confira algumas dicas de exames:
As mulheres, a partir dos 20 anos, devem se preocupar com sua saúde periodicamente, verificando níveis de colesterol, triglicérides, glicemia, atividade cardíaca e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
Para todas:
- Consultar um ginecologista pelo menos uma vez ao ano;
- Conferir sempre a pressão arterial;
- Controlar o peso. A obesidade deve ser combatida, pois aumenta o risco de eventos cardiovasculares e também alguns tipos de câncer;
- Praticar exercícios físicos;
- Não fumar;
- Atualizar a carteirinha de vacinação. Prevenir é sempre melhor do que remediar;
- Importante tomar a vacina contra hepatite B e HPV antes do início da vida sexual.
Aos 20 anos:
- Controle de colesterol, tirglicérides, glicemia, creatinina e urina;
- Realizar exames de citologia oncótica (papanicolau) e colposcopia anualmente, dependendo do resultado o ginecologista poderá pedir com mais frequência;
- Ultrassom pélvico e transvaginal;
- Avaliação de pintas (manchas no corpo);
- Realizar exames para prevenção de doenças hematológicas como anemias, hepáticas e cardíacas;
- Usar camisinha para prevenção de DSTs como HIV, hepatite B e C, HPV, clamídia, gonorréia, sífilis, herpes, cancro mole e donovanose.
Aos 30 anos:
- Além de seguir as dicas anteriores, as mulheres devem procurar um endocrinologista para investigar a função tireoideana, através das dosagens hormonais TSH e T4 Livre.
Aos 40 anos:
- As mulheres, a partir desta idade, devem fazer a mamografia anualmente, além dos exames já citados. As que possuem antecedentes familiares de câncer de mama ou ovário devem fazer a primeira mamografia aos 35 anos. O pico de incidência de câncer de mama é entre 47 e 52 anos. É importante também repetir o ultrassom da tireoide e fazer as dosagens hormonais;
- Exames clínicos devem ser feitos anualmente com dosagem de glicemia, colesterol e triglicérides;
- Verificar periodicamente a pressão arterial.
Acima dos 50 anos:
- Manter todos os tópicos acima e investigar neoplastias. Após a menopausa, diminui a incidência de câncer de colo uterino, mas aumenta o risco de câncer de ovário e endométrio. O rastreamento pode ser feito pelo ultrassom transvaginal e alguns marcadores tumorais;
- Fazer avaliação cardiológica;
- Dependendo dos antecedentes familiares e dos sintomas, o clínico e o ginecologista poderão pedir outros exames. O mais importante é a prevenção, pois muitas doenças são silenciosas, demorando a apresentar os primeiros sintomas.
Consulte seu médico.
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01.01.2012
NÃO A AUTOMEDICAÇÃO!
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Foto: internet
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A automedicação é um ato muito comum, sendo aplicado por 80% da população brasileira. Um estudo recente feito na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apontou quem costuma indicar os remédios. O primeiro posto ficou para as mães, ganhando apenas para os funcionários de farmácia.
Os remédios não podem ser usados sempre nos mesmos casos, pois podem esconder uma doença mais grave, especialmente se as queixas são comuns e rotineiras.
Vejamos agora os riscos que você corre se automedicando ou permitindo que alguém se automedique.
ANALGÉSICO
ANALGÉSICO
Usado para aliviar dores leves e moderadas. Há vários princípios ativos em suas substâncias, dentre as mais populares paracetamol, dipirona e ácido acetilsalicilico.
O paracetamol (Tylenol , Naldecon) em superdosagem, expõe o fígado a danos irreversíveis, como a hepatite.
A dipirona (Novalgina, Neosaldina) causa queda de pressão arterial e problemas do sangue.
O ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral) é um veneno para quem tem úlcera e pode provocar um ataque a quem sofre de asma. Além disso, agrava doenças dos rins e fígado.
ANTITÉRMICO
A febre surge quando há no corpo alguma infecção, inflamação ou lesão, pois esses problemas causam no organismo uma confusão no mecanismo de controle de temperatura. Doses exageradas podem baixar por algum tempo o número de células de defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável e “aberta” a outras pequenas doenças.
ANTIINFLAMATÓRIO
Quando o corpo sofre uma lesão, a região afetada recebe doses elevadas de uma substância que inflama e incha os tecidos, provocando a dor que sentimos na região e também febre. Os antiinflamatórios interrompem esse processo. Porém, tomados em demasia, causam problemas cardiovasculares, inchaço, hipertensão e aumentam o risco de úlceras e gastrites, pois tomados em altas doses agridem o estômago.
ANTIBIÓTICO
Quando nosso organismo está com infecções causadas por bactérias, os antibióticos evitam que elas se multipliquem. Seu uso em excesso pode fazer o efeito contrario, pois aumenta a resistência das bactérias contra o medicamento. Sendo assim, sempre que a enfermidade voltar, o medicamento terá que ser mais forte, afim de que possa ter eficácia.
Usado para aliviar dores leves e moderadas. Há vários princípios ativos em suas substâncias, dentre as mais populares paracetamol, dipirona e ácido acetilsalicilico.
ANTITÉRMICO
A febre surge quando há no corpo alguma infecção, inflamação ou lesão, pois esses problemas causam no organismo uma confusão no mecanismo de controle de temperatura. Doses exageradas podem baixar por algum tempo o número de células de defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável e “aberta” a outras pequenas doenças.
ANTIINFLAMATÓRIO
Quando o corpo sofre uma lesão, a região afetada recebe doses elevadas de uma substância que inflama e incha os tecidos, provocando a dor que sentimos na região e também febre. Os antiinflamatórios interrompem esse processo. Porém, tomados em demasia, causam problemas cardiovasculares, inchaço, hipertensão e aumentam o risco de úlceras e gastrites, pois tomados em altas doses agridem o estômago.
ANTIBIÓTICO
Quando nosso organismo está com infecções causadas por bactérias, os antibióticos evitam que elas se multipliquem. Seu uso em excesso pode fazer o efeito contrario, pois aumenta a resistência das bactérias contra o medicamento. Sendo assim, sempre que a enfermidade voltar, o medicamento terá que ser mais forte, afim de que possa ter eficácia.